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domingo, 26 de abril de 2009

Responda, por favor

Qual destas músicas você é para mim?

a) Pública - Long Plays


b) Bidê ou Balde - Mesmo que Mude


c) Nando Reis & Os Infernais - Por onde andei


d) Outra - Qual?


Caso não tenhas notado a obviedade, existe uma resposta certa.

7 comentários:

Angelita W. disse...

Eu gosto mais da 'c'. Mas é óbvio que vc é a 'b'.

:)

Guilherme Franco disse...

Minha querida!
Muito obrigado pela resposta!
Só para reiterar... a pergunta não era qual você mais gosta, nem qual você acha que eu sou, mas qual você é para mim...
Há, também digno de nota, um detalhe escondido na ideia de haver uma resposta certa, que não é tão óbvio assim... Digamos que cada percepção é inevitavelmente um recorte de realidade. Creio que será o suficiente.[Recortes e certezas não combinam porque o parcial é por condição inseguro; e não combinam tampouco com obviedades porque a ululância de um indício nunca tem força o suficiente para desmentir o desconhecido - a menos, é claro, que queiramos ser ignorantes, burros ou práticos]

Anônimo disse...

Nada é óbvio quando trata-se se você. Pretenciosa se tentasse responder. Então, embora não tenhas perguntado responder-te-ei qual és para mim: O Amanhã Colorido / Cidadão Quem. Bem antes dela ter sido mercantilizada.

Angelita W. disse...

Guizismos são legais por isso. Eles enganam quando você resolve ser prático =P (ou ignorante, ou burro, ou, no meu caso, cego, já que não enxerguei a sua pergunta e fui direto pra minha =P)

Tudo bem, eu sou a c, então :)
(mas nem vem não, pq vc é a b)

=*

Guilherme Franco disse...

São esses momentos que nos redimem. Entre o impasse de não querer leitores desatentos tampouco interpretações jornalísticas, encontro a satisfação de haver diálogo onde não se esperava. A despeito do não-explícito, que se insinuassem ensaios de respostas às vossas próprias perguntas, também, sempre foi um dos meus intentos (e que se revelassem é a mágica maior, pois passam a existir também para mim!). Quando tão poucos me deram o que eu quis, como recusaria o que querem dar, sendo especialmente a mim? Mesmo que o que queiram dar sejam exigências, desejos, sofreguidões, há de se aceitar de bom grado - elas nos valorizam enquanto nos desprezam - e nada poderia ser tão sincero. Sem grande dúvida, o amor, puro e simples, mais belo seria, mas nem por isso mais honesto e centrado.
Nossas percepções são quase sempre mais fantasiosas que reais, e isso é bom e necessário. Nunca conseguiríamos fazer o mundo ao nosso jeito, se assim não fossem, mesmo que fracassemos solenemente, ainda que sejam. Ou conseguiríamos, mas de modo esvaziado de sentido, frio e psicopático.
Para mim, hoje em dia, a arte existe para efetuar uma harmonização de realidades. E se quando me harmonizo com a expressividade de alguém, já é divino, imagina como me lisonjeia quando alguém se propõe a dialogar com o que expresso!

Angelita W. disse...

de sentido psicopático já está ótimo pra o que prentendo. é é sempre só isso =)

Angelita W. disse...

e se pudesse postaria o vídeo que tenho de vc divagando no nosso último encontro em poa. droga. estou bebada e nao sei como fazer isso. humpft/